Sobre a Doença
Os pólipos endometriais representam uma doença muito frequente na população feminina e causam sintomas inespecíficos. Na realidade, a maioria dos pólipos se apresenta de forma assintomática. Em mulheres no período pós-menopausa, cerca de 75% dos casos não geram sintoma algum.
Os pólipos endometriais são tumores benignos, que podem se tornar malignos (chances de 1 a 2%), oriundos do tecido endometrial na cavidade uterina. De acordo com o Tratado Crispi, podem se manifestar como um sangramento excessivo ou, em casos assintomáticos, como um achado acidental na realização de exame ultrassonográfico em razão de outras indicações.
Em alguns casos, dependendo do tipo e tamanho, os pólipos podem ainda dificultar a ocorrência de gravidez. A prevalência deles na população feminina é variável (7,8 a 25%), sendo comuns em pacientes com idade avançada.
O diagnóstico dos pólipos é realizado por meio da histeroscopia, exame de visualização direta do colo e da cavidade uterina. A histeroscopia possui uma modalidade chamada see and treat, muito vantajosa para as pacientes, pois permite não só o diagnóstico, mas também o tratamento.
A técnica histeroscópica utilizada para remoção dos pólipos é a polipectomia, ela pode ser feita ambulatorialmente ou em centro cirúrgico, com o uso de pinça, tesoura ou meio de energia.
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