Doença Trofoblastica Gestacional

É a doença formada a partir da fertilização anormal que pode resular em até 04 formas distintas de tumorações: mola hidatiforme, mola invasiva, coriocarcinoma e tumor trofoblástico do sítio placentário. A neoplasia trofoblastica gestacional é a classificação utilizada para denominar os três últimos tipos mais agressivos, ou seja, malignos. As pacientes que apresentam mola hidatiforme possuem 20% de chance de desenvolver a forma neoplásica da doença.  A incidência maior é nas mulheres acima de 35 anos.

É uma doença formada pelo tecido do blastocisto (célula que iria formar o embrião) que se multiplica e prolifera. Ela é capaz de produz HCG (hormônio da gravidez), por ser um tecido similar. O diagnostico clinico de gestação costuma confundido nos casos iniciais pois há aumento do volume uterino pela proliferação tumoral intrauterina, pelo aumento dos níveis de HCG e atraso menstrual.

O diagnostico geralmente é suspeitado com a diferença entre o tempo de gestação e o tamanho do útero, as imagens ultrassonográficas características (vesículas intrauterinas, cistos tecaluteínicos nos ovários, etc) e pode haver sangramento transvaginal.

No caso da mola hidatiforme, ou seja, o caso benigno da doença trofoblástica, deve-se tratar com aspiração da cavidade uterina, dosagens seriadas do HCG, e realizar hemograma e raio-x tórax para controle clínico de possíveis complicações da doença.

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