Saiba por que o taboo da sexualidade prejudica a saúde íntima.

Tem gente que fica vermelha só de ouvir a palavra pênis e vagina. Infelizmente, por conta de toda uma história de repressão religiosa no Ocidente, nossos órgãos foram categorizados em um tipo de arquétipo que os associa ao mal, ao negativo, ao ruim.

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Essa negação à sexualidade fez as pessoas negligenciarem os cuidados com as suas partes íntimas, favorecendo a proliferação de bactérias e doenças.

Não é difícil encontrar homens que não fazem o exame de próstata regularmente, por conta do preconceito. Campanhas e campanhas são feitas para que o sujeito entenda que o ânus é um orifício tão normal quanto qualquer outra parte do corpo, que precisa ser examinada e avaliada.

Com as mulheres, também não é diferente. Muitas escondem um distúrbio íntimo ou uma infecção vaginal por medo de serem julgadas, deixando agravar um problema que poderia ser resolvido de forma simples.

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Por incrível que pareça, o excesso de cuidado íntimo, também causa malefícios à saúde e está muito ligado à rejeição aos órgãos genitais.

Pelos e corrimentos sem odor são normais e saudáveis. O excesso de limpeza, como duchas, a abundância do uso de sabonetes íntimos, e a depilação constante, favorecem o aparecimento justamente de bactérias que causam as enfermidades.

Ou seja, há uma repulsa pela natureza do corpo, que está fortemente ligada à cultura.

Não hesite em cuidar da sua vulva! Trate ela com carinho e observe todos os seus sinais. Fique atenta aos odores, e tenha uma relação estável com o seu ginecologista.

Cuidar não significa excesso de higiene. Procure deixar suas calcinhas secarem no sol, evite a tecidos de Lycra, e respeito o seu corpo da forma que ele é.

Lembre-se também de conversar sobre o que está sentindo. Procure as amigas, fale sobre coceiras, incômodos e ardências. Não tenho vergonha! Muitas mulheres sofrem com o taboo sexual em demasia. Mas quando ele afeta a saúde, temos que estar atentas.

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