Uma opção para reduzir os efeitos da doença é a prática de atividades físicas. Para quem sofre com as dores e o restante dos sintomas desagradáveis, até se assusta ao ler essa frase! Mas saiba que os exercícios podem ajudar bastante a diminuir os sintomas da dor.
As cólicas intensas, aliadas ao preconceito social, fomentam a ideia coletiva de que o esforço físico pode prejudicar mais ainda o desgaste do endométrio, pelo útero, causando mais dor.
No entanto, para as portadoras de endometriose que sofrem com dores frequentemente, o ideal é manter atividades regulares, focando nos hormônios do prazer que são liberados a partir da prática dela.
Dançar, por exemplo, conecta o corpo, as emoções e ao cérebro. Isso porque a dança envolve a música, que ativa uma série de conexões neurais. Essas, por sua vez, fazem conexão com a parte motora do corpo. Todo esse processo estimula a liberação de hormônios, como a dopamina e a ocitocina, que geram sensação de prazer e bem-estar.
Os hormônios liberados durante a dança são mais “potentes” do que os relacionados ao mecanismo da dor. A dor é a principal queixa prevalente nas mulheres com endometriose, dançar ajudar a aliviar este sintoma, além de contribuir para a redução da ansiedade e do estresse.
As atividades físicas são apenas um dos recursos que podem melhorar a qualidade de vida da mulher com o diagnóstico da endometriose. Se exercitar é excelente, mas é importante que a mulher também procure orientações do seu ginecologista para o acompanhamento clínico da doença.
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