A endometriose quando acomete o diafragma pode provocar falta de ar, hemoptise e pneumo ou hemoperitoneo. É uma localização rara da doença, e normalmente visto em emergências. Ela atinge 3 a 6% das pacientes com endometriose.
A Dra. Lilian Aragão, coordenadora cientifica do Instituto Crispi, publicou recentemente no JMIG, um estudo com 153 pacientes submetidas a cirurgia de endometriose profunda com o objetivo de comparar as localização da doença nas pacientes com e sem endometriose no diafragma. As pacientes que tem doença no diafragma não tem diferença de distribuição de lesão de endometriose em outras estruturas, mas apresentaram um maior tempo cirúrgico com uma mediana de tempo de 300 minutos comparados a 180 minutos nas pacientes sem lesão no diafragma. Nos dois grupos, as estruturas mais acometidas pelas endometriose profunda foram os ligamentos uterossacros, a região retrocervical e o retossigmóide.
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