O intervalo de tempo entre polipectomia histeroscópica e início de fertilização in vitro

Pacientes que possuem alterações intracavitárias e serão submetidas a algum método de reprodução assistida, precisam ser submetida a cirurgias minimamente invasivas como a histeroscopia cirúrgica para extirpação da doença. Este é o caso dos pólipos, onde é realizada sua exerese (polipectomia) através da histeroscopia. Um procedimento seguro, rápido, com risco baixo de complicação e rápida recuperação as atividades habituais.
Porém, uma preocupação das pacientes inferteis é o tempo que poderá voltar a tentar uma nova inseminação. Não há consenso e a maior parte dos histeroscopistas libera a paciente somente após a revisão pós cirúrgica da cavidade.
Este estudo publicado em um revista importante de reprodução humana mostrou uma análise retrospectiva com 487 pacientes submetidas a retirada de pólipos por histeroscopia e divididas em grupos quanto ao tempo pôs operatório que realizaram a fertilização in Vitro (FIV). Não houve diferença significativa entre as taxas de implantação (41,2-42,4%), gestação clínica (48,3-48,6%), abortamento (4,05-4,65%) e nascidos vivos (43,6-44,6%). Baseado neste único estudo, não há motivos para se aguardar mais de um ciclo menstrual para realizar a inseminação.

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