Saiba como os fatores emocionais podem influenciar na endometriose.

Não existe uma causa exata que justifique a manifestação da doença em algumas mulheres. Fatores genéticos, sistema imunológico deficiente, e menstruação retrógrada são algumas das hipóteses dos especialistas.

Porém, não se pode negligenciar que os fatores emocionais são extremamente importantes para a manifestação das enfermidades.

Segundo a psicanálise, há uma grande conexão entre o corpo físico e o emocional. Tudo o que é manifestado na mente, ideias e pensamentos, se concretiza no campo da matéria.

Há uma extrema ligação entre o intangível e o tangível.

É possível, então, afirmar que algumas das causas da endometriose estão ligadas há fatores psicossomáticos.

Não é raro ouvir nos relatos das mulheres portadoras, que os altos e baixos no humor, tristeza e ansiedade, faziam parte das suas rotinas, antes e durante a doença.

Muitas delas viviam relacionamentos abusivos, não só com os companheiros, mas também com a família, amigos e no trabalho.

Mulheres que se colocam em uma posição passiva em relação às suas próprias escolhas e decisões, priorizando sempre o outro ao invés delas mesmas, são a maioria no campo de risco da doença.

Não se pode generalizar. Nem todas as mulheres que possuem endometriose apresentam esse tipo de comportamento. Mas uma grande incidência delas frequentam os consultórios dos ginecologistas, descrevendo sintomas relativos à enfermidade.

Como o útero é a fonte da criação humana, a energia da autonomia e da independência está intimamente ligada a ele. Já o endométrio, é o tecido que protege o óvulo no período de gestação.

Seria essa uma reação do próprio organismo, que na escassez do amor próprio, envolve literalmente a mulher no tecido da maternidade?

Estaria o organismo desesperado para que a mulher seja a “mãe” dela mesma, e se cuide com o mesmo amor materno que fornece aos outros?

Essas são perguntas dignas de importância que devemos nos fazer.

Certamente há uma ligação entre esses fatores, temos apenas que prestar atenção na nossa rotina e o que envolve nosso dia a dia.

De qualquer maneira, não deixe de procurar um médico. Faça exames e se possível um acompanhamento psicológico regular.

Lembre-se que você é a fonte de tudo!

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